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sábado, 1 de janeiro de 2011

Característica de um bom professor:



Você deseja ser um bom professor? então veja na lista abaixo as característica de um bom professor se já tiver todas, Parabéns!!! Se faltar algumas, estude, pesquise, se esforce e principalmente: Ore, pois com certeza vai chegar a seu objetivo.

1. Conhece profundamente a matéria a ser ensinada;
2. Prepara cada aula de forma específica identificando claramente o objetivo de cada lição e aula;
3. Explica aos alunos o objetivo da lição; 4. Explica o motivo da tarefa a ser realizada;
5. Cria um ambiente agradável ao aprendizado;
6. Gosta de trabalhar com os alunos;
7. Dá instruções claras e é bem organizado;
8. Apresenta o conteúdo da matéria com modelos ou exemplos;
9. Mantém-se dentro dos limites do objetivo;
10. Exige muito dos alunos - treina-os para que sejam responsáveis;
11. Atua de maneira constante;
12. É dedicado e responsável - exige muito de si mesmo;
13. É criativo - versátil na maneira de ensinar, possui novas idéias e novos materiais; 14. É entusiasta e enérgico, porém aceita idéias dos alunos;
15. Notifica aos alunos quanto ao aproveitamento;
16. É flexível - está sempre disposto a dar e receber (aconselhar e escutar);
17. Provê oportunidades de aprendizagem para alunos atrasados ou avançados sem causar embaraços, isto é, adapta o ensino segundo as necessidades individuais dos alunos;
18. Estimula a sala de aula para que haja respeito mútuo e cooperação (lições e pesquisas em grupo);
19. Trata os alunos como indivíduos;
20. Respeita as opiniões dos alunos, reagindo sempre de maneira construtiva;
21. Encoraja os alunos a melhorarem e terem um bom conceito de si mesmos;
22. Tem senso de humor - expressa seus sentimentos e atitudes;
23. Tem um relacionamento amigável com os alunos, mantendo a disciplina;
24. Coopera com os outros professores;
25. Veste-se de forma adequada;
26. Usa métodos de ensino comprovados;
27. Continua seu desenvolvimento profissional;
28. Conhece a visa pessoal dos alunos;
29. Importa-se em conhecer a comunidade e os recursos locais.

Cristina Mellin

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Modelo de Plano de aulas para 2011



Planejar é a melhor forma de realizar uma aula da maneira que sonhamos. Muitas professoras deixam para pensar em suas aulas em cima da hora, ou muitas vezes nem planejam por pesarem:"Já conheço essa história de có" ou "já contei essa mesma história mil vezes". Na verdade a palavra de Deus se renova a cada manhã, a história pode ser a mesma, mas as crianças tem necessidades diferentes e se você se colocar a disposição do Espírito Santo, Ele vai dirigir a sua aula de forma que traga aprendizagens significativas, não só para as crianças, mas para você professor.

Pensando nisso, e com o objetivo de ajudar as nossas professoras com o planejamento de suas aulas, elaboramos um modelo de plano de aula que servirá de guia ao planejamento de cada aula seja na EBD ou no Culto Infantil.


IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS NO RN- IEADERN
DEPARTAMENTO INFANTIL – DEPIN
IGREJA POLO DE PIRANGI
PLANOS DE AULAS
Culto infantil EBD
Turma:
Classe onde ministrou a aula
Professora:
Data da aula:
Início:
Termino
Hora que terminou a aula
OBJETIVOS: O que se pretende ensinar ao aluno, o que o aluno deve ter compreendido ao final
da aula
Oração inicial: quem realizou
Louvores: quais louvores, quem louv0u. Os louvores escolhido pela professora devem ser
relacionados alição.
Leitura bíblica: quem leu e o endereço da leitura bíblica
Oração: quem realizou
Momento da História
Versículo para memorizar:
Introdução: Apresentar o tema de forma envolvente para que a criança sinta desejo de ouvir o
restante dahistória
Desenvolvimento: Aqui o professor deve colocar os pontos relevantes da história em ordem
cronológica.Deve também inserir o plano da salvação, para as crianças não salvas, e os
ensinamentos para crescimento espiritual, para crianças salvas
Climax: momento mais importante da história que explica ou ressalta a introdução, é
relacionado ao Objetivo do dia.
Conclusão: finalização rápida da história.
Apelo: Convite feito a crianças não salvas para aceitarem Jesus como salvador.
Número de decisões: Aqui deve ser anotado além do número de crianças que aceitaram Jesus os
nomesdas crianças, telefones, endereços, pois devem ser encaminhadas par o discipulado
infantil.
Atividades Realizadas:
Avaliação: O que você observou quanto a aprendizagem da criança. Seu ponto de vista com
relação a seuposicionamento durante o culto. Quais as dificuldades encontradas, as áreas que
você deve se aprofundar Mais(estudar), o que a coordenação precisa fazer para ajuda-la.
Observações: Lembrancinhas entregues, lanche oferecido, dinâmicas utilizadas e etc.
Assinatura da professora
Professora
Assinatura da coordenadora
Coord. DEPIN.

sábado, 25 de setembro de 2010

Quando o aluno pode aceitar Cristo?



Em qualquer época do ano em qualquer idade ou em qualquer local alguém pode aceitar Jesus como seu Salvador pessoal.
para que isso aconteça é necessário falarmos do amor de Deus. Tomemos como exemplo uma aula de escola dominical onde os professores têm condições e oportunidade de sondar a vida espiritual dos alunos. muitas são as indagações e muitas as necessidades, contudo o professor de alguma forma pode ajudá-los. Sugerimos que esse tipo de atendimento seja individual, pois surtitrá mais efeito.
Não Existe u método especial para conduzir alguém a Cristo, mas conhecemos alguns príncípios básicos que são:
  1. Prove a cada aluno o quanto Deus o ama (Jo 3.16)
  2. Demonstre que todos somos pecadores: Crianças, jovens e adultos (Rm3:23);
  3. Diga-lhe que Cristo levou na cruz o castigo de todos nós (1Co 15:3)
  4. Aquele que crê que Jesus morreu por ele, recebe perdão de seu pecados (At 16.31);
  5. Aquele que aceita Jesus como Salvador, tem a vida eterna (Rm 6:23).
Ajude seus alunos a tomarem a decisão de aceitar a Jesus e ore com eles declarando essa decisão ao Senhor nosso Deus. Sua recompensa vem do Pai.

Texto extraído da revista do mestre de Pré adolescentes da CPAD, mestre 7.p.96.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Música: Atração e mensagens para as crianças.PARTE 3




A. MENSAGEM

Tudo bem, agora eu sei como atrair as crianças com os cânticos, mas como saber se realmente eles vão atingir os objetivos que tenho para elas? Para isso, podemos dividir os cânticos pelo tipo de mensagem que cada um contém, para que possamos dosá-los no período de cânticos e chegar ao nosso objetivo com as crianças.

1. Cânticos de Aquecimento.

São cânticos que necessariamente não têm uma mensagem muito profunda. Usamos apenas para aquecer e descontrair as crianças. Às vezes são apenas palavras repetidas com muitos gestos. Senta, levanta, ergue a mão, abaixa a mão, etc. São geralmente os cânticos que as crianças mais gostam, pois são os mais engraçados e divertidos, porém não podemos só cantar este tipo de cântico. Servem muito bem para dar início, finalizar a aula ou para um intervalo no meio da aula, porém não traz em si a mensagem que gostaríamos que as crianças levassem para casa. O principal neste tipo de cântico é a brincadeira e não a letra.

2. Cânticos de Louvor e Adoração.

São cânticos que falam sobre a pessoa de Deus, sua obra, seus atributos, a vida e paixão de Cristo e o trabalho do Espírito Santo. Não há muitos desses para as crianças, porém é importante para a criança aprender a louvar e adorar ao Senhor desde pequeno. Sempre devemos incluir algum cântico desta categoria no nosso momento de cânticos e incentivarmos as crianças a pensarem em Deus, em Jesus e no Espírito Santo como alguém que deve ser louvado e adorado.

3. Cânticos Didáticos.

Estes são a maioria dos cânticos que temos para as crianças. Eles vêm em auxílio daquilo que temos para a criança aprender naquele dia ou para criar o clima para determinado momento do programa. São os cânticos que falam de vários aspectos da vida cristã, como obediência a Deus, amor à Palavra, amor a Deus e ao próximo, firmeza na fé, entre outras coisas. São também os cânticos que preparam para o período de oração, dedicação das ofertas e missões. São também os cânticos que falam sobre o plano de salvação para que os que não salvos possam aprender e levar com eles a mensagem da salvação. Também são os cânticos que contam sobre a vida de personagens bíblicos e ensinam sobre os livros da Bíblia, os nomes dos apóstolos, etc.

4. Cânticos de Apresentação.

São cânticos que vamos usar para cantar na Páscoa, no Dias das Mães e dos Pais, no Natal e em outras datas comemorativas. Muitas vezes eles são de louvor ou didáticos também. Alguns têm apenas a função de serem apresentados aos adultos e depois esquecidos. Quando for assim, não devemos perder muito tempo com ensaios em detrimento do período de louvor das crianças. Devemos tomar cuidado para não nos preocuparmos tanto com apresentações e nos esquecermos do principal motivo pelo qual reunimos nossas crianças.

B. CONCLUSÃO

Aprendemos um pouco sobre como dinamizar nosso período de cânticos. Mas lembre-se: nada muda de um dia para o outro. Vá com calma e com persistência. Ore para que o Senhor oriente os seus procedimentos. Planeje o que você vai fazer primeiro e, passo a passo, coloque em prática suas novas idéias. Aos poucos você verá suas crianças se interessando cada vez mais pelo período de cânticos e, principalmente, tornando-se verdadeiros adoradores.

Música: Atração e mensagens para as crianças.PARTE 2



1. Fatores de harmonização das expectativas.

A partir do que constatamos até agora, apresentamos algumas sugestões para tornar o momento de cânticos interessante, atraindo a atenção das crianças.

a) O professor deve ser um “verdadeiro adorador”.

Você não pode exigir que as crianças tenham atitudes de adorador se você mesmo não tem. Envolva-se na adoração e, mesmo sendo cânticos infantis, utilize-os na sua vida de adoração diária. Busque uma vida de adoração. Isso vale para os demais membros da sua equipe de louvor. Os instrumentistas também devem encarar o período de cânticos como um momento de adoração e não de apresentação. O clima de adoração deve partir de você para alcançar o coração das crianças.

b) Os cânticos devem falar primeiro ao seu coração.

As crianças não vão ser tocadas, se você não for tocado primeiro. Veja se a mensagem do cântico fala ao seu coração. Se for um cântico de louvor, você deve ser capaz de louvar com ele. Se for um cântico de ensino, você deve ser ensinado por ele. As crianças devem perceber que o cântico é importante para você e aí se tornará importante para elas também. Conte alguma experiência sua sobre o cântico. Abra o seu coração às crianças e deixe-as saberem o quanto os cânticos são importantes para você.

c) Encare os cânticos com seriedade.

Se você não considera o momento de cânticos como algo sério, as crianças também não considerarão. Pelas suas atitudes, elas perceberão o que você pensa deste momento. Concentre-se no que você está fazendo. Leve a sua equipe a fazer isso também. Os músicos devem estar compenetrados no louvor. Mesmo os demais adultos que estiverem presentes, devem participar como se fosse para eles. Não deixe adultos conversarem durante este período. Não é a hora do professor dar uma última lida na lição ou organizar os lápis e as tesouras para o trabalho manual. É a hora de todos juntos louvarem ao Senhor. Se há gestos, todos fazem os gestos. Se for para ficar em pé, todos ficam em pé. Assim as crianças perceberão que é um momento muito importante e sério na presença de Deus.

d) Escolha cânticos adequados às crianças.

Observe bem a letra do cântico. Veja se ela tem algo a ver com as crianças e com a lição bíblica que você tem para aquele dia. Observe a música, se é adequada à idade das crianças. Coloque os cânticos em uma seqüência lógica para que faça sentido o que você está cantando. Não deixe para escolher as músicas na última hora. Não deixe para as crianças escolherem os cânticos. De vez em quando até pode ser, porém as crianças devem entender que é você quem dirige o período de cânticos.

e) Prepare-se melhor para o período de cânticos.

Escolha os cânticos, confeccione os visuais, saiba cantá-los, ensaie com os instrumentistas ou com o play-back e tenha tudo sob controle. Veja se os visuais estão na ordem, se o retroprojetor está funcionando ou se o microfone está ligado antes de começar. Não deixe parecer um período desorganizado. As crianças devem sentir que, apesar de divertido e prazeroso, é um período de reverência na presença de Deus.

f) Use visuais criativos e bonitos.

Cartazes rasgados, letras mal escritas na transparência, figuras mal feitas tiram todo o brilho do seu momento de cânticos. Renove os seus visuais. Conserve-os. Não deixe as crianças manusearem. Se forem feitos em transparência para retroprojetor, faça-os coloridos e chamativos. Se forem feitos no computador, perceba se estão bem visíveis. Treine a pessoa que vai ajudá-lo a segurar os cartazes, a colocar as transparências no retroprojetor ou comandar o data-show.

g) Apresente os cânticos novos de forma criativa e interessante.

Conte uma experiência interessante sobre o cântico. Deixe um fantoche apresentar o cântico. Lembre-se de que a primeira vez que a criança ouvir o cântico, vai marcá-la para sempre. Apresente o cântico com tudo o que tem direito para que ela tenha uma boa impressão da música e sinta vontade de aprendê-la.

h) Fique atento às novidades.

Não despreze as novidades. Paulo diz para examinar tudo e reter o que é bom. Examine as novidades que tem no mercado e utilize-as da melhor forma. Perceba o que está na moda e tente adaptar a sua realidade. Não utilize algo se não tiver significado para você ou para as crianças, porém lembre-se que nem tudo o que é novo, é sempre ruim.

i) Não despreze um cântico por ele ser antigo.

Lembre-se que mesmo que um cântico pareça antigo porque você o conhece desde criança, ele pode ser novo para as crianças. Aliás, todos os cânticos são novos para as crianças, pois elas estão começando sua vida agora. Elas não se lembram de dez, vinte ou trinta anos atrás, porque elas não viveram naquela época. Assim como as crianças de todas as gerações gostam de cantar músicas como “Marcha Soldado”, “Atirei o Pau no Gato”, entre outras, elas também sempre vão gostar de cantar “Pare!”, “Deus é Bom pra Mim!”, “Mesmo Que Eu Não Marche”, etc.

j) Dê roupa nova a cânticos antigos.

Às vezes, um cântico antigo precisa de uma roupa nova. Um arranjo musical diferente, com um ritmo mais animado. Um visual novo, com figuras interessantes. Uma coreografia com gestos diversificados. Aquele cântico que parecia fadado ao esquecimento, pode tornar-se vivo de novo e abençoar a vida das crianças.

k) Esforce-se para que as crianças tenham um louvor equiparado ao dos adultos.

Como é o período de louvor na sua igreja para os adultos, assim deveria ser para as crianças também. Se a sua igreja tem vários instrumentistas para tocar para os adultos, não se contente em cantar a capela. Encoraje os instrumentistas da igreja a tocarem para as crianças também. Mostre a eles que é um investimento na vida das crianças. Exponha a importância das crianças cantarem e desafie-os a ajudarem você neste ministério. Apenas tome cuidado em orientá-los de como deve ser o som para as crianças. Os instrumentos nunca devem estar com o volume muito alto, nem serem tocados de forma agressiva. Eles devem acompanhar as crianças e não encobri-las. Sempre deve haver um instrumento que reforce a melodia, pois isso é importante para as crianças. Quem canta, deve fazê-lo com a voz mais natural possível e se houver microfones, estes devem estar em um volume adequado ao ambiente, de forma que as crianças consigam ouvir o que estão cantando.

l) Anime as crianças a estudarem música.

Se o gosto musical de suas crianças lhe parece duvidoso, anime-as a estudarem música. Infelizmente, o ensino de música nas escolas hoje é precário e as crianças ficam à mercê do mercado musical, que nem sempre é o melhor para elas. Incentive a igreja a ter uma escola de música, que ensine as crianças a tocarem vários instrumentos, desde os eruditos aos populares. Veja se não há alguém para montar um programa de musicalização infantil na igreja. Isso vai expandir o horizonte das crianças, aumentar-lhes o conhecimento de música e ampliar o seu gosto musical.

Música: Atração e mensagens para as crianças.PARTE 1



AUTOR: Pr. Fernando Carneiro de Morais

A. INTRODUÇÃO:

Vivemos em um tempo de muita música. Os avanços tecnológicos têm facilitado tanto a produção como a distribuição de material musical as pessoas. Com apenas um computador, você pode gravar um CD com relativa qualidade. Estamos imersos no mundo da música. Há música em casa, na escola, na televisão, nos restaurantes, nos “shoppings”, pela rua e em todo lugar. Mesmo assim, o período de cânticos nas nossas aulas muitas vezes tem sido um desastre. Tradicionalmente, os evangélicos sempre foram um povo que souberam utilizar bem a música. Desde Lutero, que revolucionou a música sacra, trazendo a música popular para dentro do culto, muito tem acontecido na área musical da igreja.

Hoje vivemos um tempo de consumismo exacerbado, até mesmo dentro das igrejas. Muitas bandas e cantores evangélicos vendem sua música, inclusive para as crianças, sem muito critério de qualidade musical ou profundidade teológica na poesia. Onde nós, professores de crianças, ficamos em tudo isso? Entramos nessa onda e vamos usando todo tipo de material ou nos colocamos em posição defensiva, insistindo nas mesmas músicas que sempre foram utilizadas com as crianças? Será que existe um ponto de equilíbrio em tudo isso? Como podemos atrair as crianças de hoje com músicas que, além de encantadoras, contenham a mensagem que queremos transmitir? É o que vamos discutir em nosso seminário.

1. Base Bíblica.

A Bíblia fala em vários lugares sobre cantar, louvar e adorar ao Senhor, porém há um trecho em especial onde aparecem crianças louvando a Jesus. Em Mateus 21:15 encontramos Jesus no templo e crianças gritando: “Hosana ao Filho de Davi!” Quando questionado pelos sacerdotes e escribas, Jesus cita o Salmo 8:1 e 2 e nos premia com uma das declarações mais lindas da Bíblia: “Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor.” Isto nos dá a entender de que é possível a criança, mesmo pequenina, louvar e adorar ao Senhor. Perceba a alegria das crianças em louvarem a Jesus, elas estavam gritando de tão animadas. Perceba também a verdade proferida por elas, verdade que muitos adultos ainda não tinham compreendido.

2. Os cânticos na aula.

Em primeiro lugar, vamos definir de que cânticos nós estamos falando. Os cânticos usados durante a aula são diferentes das músicas que usamos para um coral infantil ou outras apresentações musicais. Eles devem ter algumas características, as quais relacionamos a seguir:

a) Melodia simples.

Uma linha melódica simples e fácil de se aprender, que não exija muito esforço para se cantar. Sem saltos demasiados e em uma tessitura adequada às crianças. Que seja agradável o suficiente para que a criança tenha vontade de cantar.

b) Relativamente curtos.

Canções muito compridas se tornam cansativas. Conforme a idade das crianças varia o tamanho do cântico. Crianças menores, cânticos menores e crianças maiores, cânticos maiores.

c) Fáceis de decorar.

Os melhores cânticos para uma aula são aqueles fáceis de aprender. Se ensinados na classe, a criança, ao chegar em casa, consegue cantar para a família, pelo menos o estribilho.

d) Mensagem bíblica e clara.

A letra do cântico deve conter verdades bíblicas. Não deve ter elementos duvidosos ou que não podem ser provados pela Palavra de Deus. A letra também deve ser clara o suficiente para que a criança compreenda o que está cantando.

B. ATRAÇÃO

A criança não canta por obrigação, mas o faz por prazer. Para ela é natural cantar quando está alegre, quando está brincando ou fazendo outras coisas de que gostam. Porém, não são todas as músicas que atraem a criança e não são todas as crianças atraídas pelo mesmo tipo de música. Depende muito da vivência musical de cada uma. A família, a escola e a televisão são alguns dos fatores que influenciam no seu gosto musical. Quando ela chega para o período de cânticos, ela tem algumas expectativas do que vai acontecer. Nós, professores, também temos algumas expectativas deste período. Deus também. Como fazer para todas as expectativas envolvidas se harmonizem e tornem o período de cânticos agradável e atraente para todos?

1. Expectativas:

a) O que a criança espera do período de cânticos.

(1) Que seja prazeroso.

Não há nada pior para a criança do que ser obrigada a fazer algo que ela não goste ou que ache chato. Lógico que na vida nem tudo é prazeroso, porém cantar não deve nunca parecer chato ou monótono. A criança precisa sentir prazer no que faz. Ela espera vibrar quando canta e não quer ouvir bronca de que está cantando baixinho, que está desanimada ou desafinada. Se ela não achar graça na música, ela automaticamente se inibe em cantar.

(2) Que seja possível a sua participação.

Também é muito difícil a criança se interessar por cânticos que não consiga cantar. Seja porque a melodia está numa tessitura inadequada, a letra é tão complicada que ela não consegue pronunciar ou o cartaz está tão ilegível que ela não consegue ler. Se ela não consegue acompanhar, perderá o estímulo de cantar. Criança também não gosta muito de sentar quieta para ouvir música. Ela não tem muita paciência de assistir grupos musicais se apresentando, a não ser que haja todo um esquema para ela se interessar, como um show.

(3) Que ela possa se expressar através dos cânticos.

A música deve falar o que a criança sente, tanto no aspecto musical, como poético. Se for uma música que não tem nada a ver com a realidade dela, ela logo se desinteressará. Uma letra fora do contexto infantil acabará por fazê-la viajar e não prestar atenção no que está fazendo. Ela precisa sentir que o cântico faz parte do seu mundo e que a poesia fala sobre o que ela sente.

(4) Que contenha elementos conhecidos.

Um momento de cânticos onde tudo é novo, fica complicado para a criança. A não ser que seja a primeira vez dela na classe, a criança quer ouvir e cantar o que já é conhecido. Criança gosta de repetição. E quanto mais nova ela for, mais repetição deve haver. Devemos ensinar cânticos novos, porém sempre temos de cantar os já conhecidos. A poesia deve falar do que a criança conhece. Se ela não sabe o significado do que está cantando, logo ela vai perder o interesse. Não que tudo tenha de ser conhecido, mas deve haver pontos que remetam a momentos anteriores.

b) O que o professor espera do período de cânticos.

(1) Que todas as crianças participem com interesse.

É evidente que o professor quer que todas as crianças cantem e participem com alegria do momento de cânticos. É frustrante ver crianças desatentas ou desanimadas durante este período. Não há nada mais gratificante que ver o rostinho brilhando, enquanto cantam e louvam a Deus.

(2) Que auxilie os demais períodos da aula.

O professor espera que os cânticos levem ao louvor e à adoração. E que ajudem com a reverência na oração, na atenção para a lição bíblica, na animação para os concursos, no interesse por missões, e assim criar o clima para cada período da aula.

(3) Que haja praticidade na sua elaboração.

Hoje em dia o professor não dispõe de tanto tempo para preparar sua aula. Ele quer tudo pronto. Quando ele pensa nos cânticos, ele gostaria de receber os visuais já preparados e os cânticos gravados com play-back.

c) O que Deus espera do período de cânticos.

(1) Ser adorado e louvado dignamente.

No Salmo 108, Davi diz que quer cantar e entoar louvores de toda a sua alma. Deus procura verdadeiros adoradores que o adorem em espírito e em verdade (João 4:23). As crianças podem ser verdadeiros adoradores.

(2) Corações quebrantados.

No Salmo 137, vemos o povo chorando e pendurando suas harpas nos salgueiros da Babilônia, pois eles não suportavam cantar mais os cânticos de Sião. Sentiam uma profunda saudade da pátria. Deus utiliza-se do poder da música para quebrantar os corações. A mensagem divina aliada à música pode tocar profundamente a vida das crianças.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Parte1. Recursos Visuais


Estava nevegando na net e encontrei esse material riquíssimo postado por Glória Brasil do blog Amulher e a Palavra. Se gostar leia também:

"Este trabalho foi, originalmente, apresentado em forma de Apostila. Eu buscarei tanto quanto possível, manter o mesmo formato."

O USO DE RECURSOS VISUAIS NO ENSINO BÍBLICO

Dedico este trabalho ao meu Senhor e Salvador Jesus Cristo, por Seu amor, misericórdia e bondade ao designar-me para o ministério de educação bíblica de crianças. Minha oração é ser encontrada fiel.

“Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para ministério.” 1 Tm 1:12
Agradeço ao meu amado esposo Paulo Brasil. Irmão, companheiro e maior incentivador. Agosto/2005

Apresentação
Sempre que fazia palestras sobre Recursos Visuais para professores de Escolas Bíblicas Dominicais notava que havia, por parte dos irmãos, grande interesse e disposição para utilizar em suas Igrejas aquele material. Um conjunto variado de impossibilidades os impedia. O sentimento que vinha em meu coração era que com muito pouco poderia ajudá-las. E, assim, um dia, poderia vê-las em suas salas utilizando os recursos e engrandecendo o nome d’Aquele que nos resgatou.

Foram várias as tentativas e modelos pensados para suprir tal necessidade. O quê e como fazer, eram duas questões que me confrontavam. Após alguns anos, desde a primeira apresentação feita, comecei a esboçar, mesmo que apenas em minha mente, algo que viesse efetivamente ajudar aos meus irmãos professores. E esse esboço virou um projeto. Assim, dispus-me a apresentar um guia que pudesse servir em duas frentes: incentivo e orientação.

O Senhor em todas as circunstâncias confirmou a sua necessidade e a possibilidade de realizá-lo. Não apenas me conduziu, como também, providenciou todos os recursos necessários para esta obra.

Disponibilizo aos amados irmãos este pequeno manual, que, sem dúvida, tem maior utilidade quando acompanhado em leituras durante minhas palestras. Nele há, sucintamente, algumas sugestões de Recursos Visuais que poderão ser utilizados no ensino bíblico. Descrevo, ainda, as características das crianças por faixas de idades e outros aspectos que julgo importante.

A despeito do sentimento de que ele ainda está incompleto, tenho a enorme satisfação de poder exaltar ao Senhor, com este trabalho. Espero, assim, que seja proveitoso para todos aqueles que dele se utilizarem. Pois, somente é para Cristo toda a honra e glória.

“Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça, enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus”. 2 Co 9:10-11






















1. RECURSOS VISUAIS
Durante a aula o professor lança mão de meios que o ajudam a vencer as barreiras naturais do processo de transmissão de conhecimentos. Algo que consiga fazer que a teoria abstrata chegue o mais próximo possível da realidade do aluno.

Nós, adultos, temos raciocínio abstrato, mas a criança precisa “visualizar” para melhor compreensão. Os Recursos Visuais (ou áudios-visuais) são um grande auxílio.

1.1. O que são?
 Um meio e não um fim – são alternativas utilizadas para ensinar a Bíblia. O conhecimento bíblico é o fim que se deseja alcançar.
 Um método e não uma mensagem – pois auxiliam o professor na transmissão do assunto.
 Uma técnica e não um professor – são quadros que aguçam o raciocínio, aumentando a associação e permitindo melhor assimilação do ensino.
 São: cartazes, flanelógrafo, gravador, slides, fantoches, lousa, data show, objetos da natureza e outros.

1.2. Por que utilizá-los?
Deus usou diversas figuras, quando se comunicou com os homens:



 Arco no céu com Noé
(Gn 9.12-17).





 Estrelas com Abraão
(Gn 15.5-6).





 Sarça ardente com Moisés
(Êx 3.1-14).






Jesus lançou mão fartamente de recursos visuais para transmitir sua Palavra:









 Três coisas perdidas
(Lc 15).

 Grão de mostarda
(Mt 13.31).







 Uma criança
(Mt 18.2,4).





1.3. Sua importância
 É eficaz na comunicação.
 Cria uma atmosfera apropriada – pois desperta o Princípio da Atenção.
 Enriquece a apresentação – pois há uma grande diferença entre somente ouvir uma palestra e ouvi-la, acompanhada de visuais correspondentes aos assuntos tratados.
 Torna o ensino agradável, quebrando a monotonia.
 Ajuda o professor na transferência do ensino.

1.4. Utilização de Recursos Visuais por Faixa Etária
Nós vimos o que são recursos visuais, porque utilizá-los, sua importância e agora veremos sua aplicação prática no ensino bíblico, baseado nos seguintes critérios:

Divisão das crianças por faixa etária:
O critério utilizado é o padrão, tanto em escolas seculares como em EBD’s de um modo geral. As Classes de Jardim (crianças de 2-3 anos) podem orientar-se pelos Principiantes e de Jovens (a partir de 15 anos) pela de Adolescentes, pois não serão contempladas no primeiro momento deste trabalho.

 Principiantes (crianças de 4-5 anos), Primários (crianças de 6-8 anos), Juniores (crianças de 9-11 anos) e Adolescentes (crianças de 12-14 anos).

Descrição de características das crianças:
Conhecer algumas características das crianças dá as professoras uma maior compreensão de seus alunos, seus estágios de desenvolvimento físico, intelectual, emocional, etc. O objetivo é fornecer subsídios para que melhorem as aulas e possam ajudá-los em suas dificuldades. As características abordados foram:
 Físicas, Mentais, Sociais, Emocionais e Espirituais.



Sugestão de Recursos Visuais a serem utilizados no ensino.
Foram sugeridas apenas algumas das inúmeras possibilidades de Recursos visuais que podem ser utilizados no processo de ensino. Contemplamos:
 Decoração da sala de aula, Recursos a serem utilizados nos Cânticos, Versículos, Aulas e Pós-aula.

Continuaremos nos próximos estudos vendo cada faixa etária e suas características..
 

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